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 Uma visão sobre como as empresas estão sendo afetadas pela crise


 Uma visão sobre como as empresas estão sendo afetadas pela crise

É inevitável pensar que com o aparecimento da pandemia do coronavírus, o setor econômico sofreu um grande impacto. Isso se deve, é claro, às medidas de contenção do vírus: a obrigatoriedade do isolamento social e o fechamento de estabelecimentos foram cruciais para mudar o plano de crescimento de boa parte dos negócios. Com toda essa situação, a pergunta que fica é como as empresas estão sendo afetadas pela crise?

De fato, há dificuldades, mas nem tudo deve ser visto como um impasse. Apesar de o crescimento econômico ter desacelerado, muitos setores estão dando a volta por cima e encontrando soluções para manterem as suas atividades, inclusive, com a ajuda da tecnologia.

Neste texto, vamos ver quais são as perspectivas de alguns setores e quais são as soluções encontradas para driblar essa crise. Confira!

Por que a crise atual está sendo tão impactante para o mercado?

Antes de falarmos do impacto da Covid-19, é importante analisar qual era o cenário do país antes. O Brasil passou por uma grande recessão na última década — entre os anos de 2015 e 2016 o PIB diminuiu cerca de 7%.

Desde então, várias medidas foram implementadas com a intenção de retomar o crescimento, como a reforma da previdência e a trabalhista. Fica evidente que o país já não se encontrava em uma boa posição econômica, mas estava tentando se recuperar.

Agora, estamos em um momento em que a pandemia do coronavírus obrigou todas as empresas a mudarem suas rotinas de produção. Vários segmentos tiveram que fechar seus estabelecimentos temporariamente. É o caso de bares e lojas varejistas — outros, como indústrias, diminuíram a produção.

Até mesmo segmentos relacionados, como o da bolsa de valores, sofreram impactos. Este ano, a Bovespa foi obrigada a fazer 6 circuit breaker em pouco espaço de tempo para conter as quedas. O resultado é que a crise para o Brasil, além de ter chegado em um momento em que ainda estávamos nos recuperando, acabou afetando o mercado de uma maneira mais agressiva.

Como os principais segmentos estão se reinventando?

É fundamental analisar que muitos segmentos do mercado não ficaram parados diante das impossibilidades que os impactos financeiros do Coronavírus trouxeram. Muitos aproveitaram os reforços da tecnologia, como a internet, para manterem o atendimento aos consumidores.

O governo também investiu em medidas para ajudar a economia a não desaquecer, implementando a prorrogação do pagamento de alguns impostos, como o PIS/PASEP e Cofins.

Além disso, em momentos de crise, dificilmente todos os segmentos são atingidos de maneira igual. No Brasil, por exemplo, temos diferentes setores que sustentam a nossa economia. Entre eles, papeleiro, automotivo, fumo, móveis, têxtil, couro, metalúrgico, bens e consumo, higiene etc.

Essa característica oferece uma possibilidade de equilíbrio por parte do setor industrial de uma maneira geral. Enquanto uma parcela não está bem, outra parte consegue se manter estável e até lucrar. O impacto não é tão forte quanto poderia.

Qual é o estado dos setores econômicos brasileiros?

Dentre alguns outros, os segmentos de bens e consumo, as confecções de tecidos e as empresas voltadas para produtos de higiene foram os que sofreram menos impacto com a crise e, inclusive, conseguiram melhores resultados.

O primeiro, porque alimentos são considerados bens essenciais e, com a pandemia e a necessidade do isolamento, as pessoas não pararam de adquirir esses produtos. Além disso, o agronegócio manteve o seu nível de abastecimento. Os números de importação não caíram, continuando a representar 56%.

No segundo segmento, confecções de tecidos, algumas empresas que fabricam vestimentas viram uma oportunidade de continuar mudando suas mercadorias. Com a alta demanda de máscaras de pano e também de roupas hospitalares, muitas passaram a fabricar cada vez mais. Já o setor de higiene, que também lida com a área da saúde, teve uma alta procura, principalmente nos primeiros meses.

Por outro lado, setores como o varejo, moda e a construção civil foram os mais impactados. Isso porque boa parte de suas atividades comerciais acontecem nas lojas físicas, e no momento, não é permitido que os consumidores saiam de casa regularmente.

Porém, esses setores arranjaram formas de continuarem atuantes no mercado, por meio da tecnologia. É o que falaremos a seguir, no próximo tópico.

Qual a contribuição da tecnologia para a superação da crise?

À medida que os níveis de isolamento e exigências para a contenção da pandemia eram impostas, muitas empresas tiveram que pensar em soluções que iam além da administração de seus estabelecimentos físicos. Ideias que necessitavam de um pouco mais de inteligência financeira para continuar atuando no mercado. Nesse contexto, o uso de ferramentas tecnológicas se mostrou uma salvação para diversos negócios.

Com a possibilidade de divulgação, até de efetivação da compra e entrega na casa do cliente, a internet foi, para setores como de restaurantes e bares, uma boa alternativa. A oportunidade de entregas dos pratos e bebidas tem ajudado muitos desses estabelecimentos.

Para lojas de varejo, também existe a viabilidade de muitos consumidores fazerem seus pedidos de compra no site da empresa e receberem em casa. Já para aqueles que prestam serviços, como os profissionais liberais, há alternativa de se fazer chamadas em vídeo.

Sendo assim, devemos destacar quatro grandes ferramentas que são só disponíveis no universo on-line: os e-commerces, os marketplaces, os serviços delivery e as plataformas de vídeo. Elas são alternativas que têm alguns custos, mas que nesse momento são a forma que os empresários encontraram para adaptar o seu modelo de negócio.

No fim das contas, o que deve ser salientado com tudo isso é como essas novas alternativas de negócios poderão ser permanentes. Para muitos especialistas haverá mudanças drásticas na forma como consumimos os produtos ou serviços. Em algumas funções, não haverá a necessidade de voltarem a frequentar o ambiente empresarial, por exemplo, aumentando o trabalho home office.

Mostramos durante este texto, como as empresas estão sendo afetadas pela crise da Covid-19 e, também, quais são as ações que estão sendo tomadas pelo setor econômico para lidar com esse período. É importante destacar que momentos de instabilidade sempre acontecem e que são uma ótima oportunidade para rever certos padrões.

No caso dos setores empresariais, ficam evidentes as mudanças nos modelos de negócio e que, provavelmente, terão consequências na maneira de produção dos próximos anos. Provavelmente, com a adição de cada vez mais tecnologia não só para a fabricação, mas também, na entrega.

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