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Governança corporativa: o que é e por que implementar na sua empresa


Governança corporativa: o que é e por que implementar na sua empresa

Governança corporativa parece um termo da moda, mas não é bem assim. O conceito surgiu como uma ferramenta para combater escândalos financeiros nos Estados Unidos e acabou se espalhando pelo mundo como instrumento de combate à corrupção e estabelecimento da ética e das boas práticas de gestão. Podemos dizer, então, que a governança é o modo correto de tomar uma decisão corporativa.

Porém, antes de usar a governança corporativa apenas como uma forma de evitar penalidades, é preciso vê-la como um novo jeito de desenvolver a cultura organizacional. Afinal, ao garantir processos transparentes na gestão, reduzem-se os riscos de, em algum momento, ser cometida alguma ilegalidade. Não se trata, assim, de evitar penalizações, mas, sim, de criar uma reputação ética e sustentável a longo prazo, independentemente do porte ou segmento do negócio.

Mas afinal, como implementar a governança corporativa em uma empresa? E quais são os benefícios que ela pode proporcionar? Siga com a gente e entenda tudo isso em detalhes!

O que é governança corporativa

Mais conhecida das grandes empresas, até por ser uma exigência das companhias de capital aberto presentes na Bolsa de Valores, a governança corporativa é o sistema de processos, regulamentos, políticas e leis que definem como um negócio é dirigido, monitorado e incentivado, envolvendo os relacionamentos entre os colaboradores, os sócios, os diretores e os seus órgãos de fiscalização interna e demais partes interessadas.

Ela tem princípios básicos cuja finalidade é preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo das empresas, facilitando o acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão, sua longevidade e o bem comum. Esses princípios podem ser adotados por qualquer tipo de negócio, independentemente do porte ou do segmento.

A preocupação da governança é criar um conjunto eficiente de mecanismos com o objetivo de assegurar que o comportamento dos administradores esteja sempre alinhado com o interesse da empresa. E, como falamos, é um pouco diferente conforme o tamanho da empresa.

As grandes corporações precisam criar uma estrutura específica de gestão, com conselhos e comitês formados por profissionais internos e externos (devidamente pagos para isso), ter uma auditoria independente e possuir uma hierarquia estabelecida de diretores. Já os pequenos e médios negócios não são obrigados a ter toda essa estrutura, mas os princípios básicos podem ser adaptados e seguidos, pois o importante é fazer uma gestão honesta, seguindo as legislações vigentes.

Os princípios da governança corporativa

A governança corporativa está baseada em quatro princípios básicos que, de maneira geral, funcionam como recomendações de como ela deve funcionar na prática. A adoção dessas práticas resulta em um clima de confiança tanto no ambiente interno quanto na relação da empresa com clientes e fornecedores.

Confira, então, os princípios básicos da governança corporativa:

  • Transparência: Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse, não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização.
  • Equidade: Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
  • Prestação de contas: Os agentes de governança (indivíduos e órgãos envolvidos no sistemas de governança, como sócios, administradores e auditores) devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis.
  • Responsabilidade corporativa: Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.) em curto, médio e longo prazos.

A partir dos princípios básicos, já é possível pensar na implementação da governança na empresa. Siga com a gente e veja como fazer isso de um modo simples e prático!

Como implementar a governança corporativa

Não existe uma lei ou um regulamento que apresente regras específicas sobre a forma correta de implementar a governança corporativa em uma empresa — isso depende de cada gestor. Uma das orientações mais usadas é o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Nele, há muita informação sobre o tema e também instruções sobre a melhor maneira de agir. Aqui, destacamos as principais medidas de maneira resumida. Acompanhe:

1 – Defina o organograma da empresa

Para funcionar, a governança precisa que a empresa seja organizada de forma hierárquica, por isso é fundamental que o organograma esteja muito claro, com todas as suas funções nomeadas. Cada colaborador, independentemente do cargo, precisa saber quem é o líder de cada setor, quem são as pessoas que respondem a ele e quem é o responsável pelos processos dentro dessa estrutura.

2 – Organize um conselho consultivo

O conselho consultivo é um órgão interno da empresa, constituído pelos colaboradores. O ideal é que seja formado por até cinco pessoas, garantindo a diversidade de opiniões e conhecimentos. O objetivo desse grupo de profissionais experientes e, de preferência com perfis distintos, é compartilhar sugestões para orientar as tomadas de decisão.

3 – Estabeleça um cronograma de reuniões

Como qualquer outra ferramenta de gestão, depois de estruturada, a governança corporativa deve ser colocada em prática. Então, faça um cronograma de reuniões periódicas para analisar e refletir sobre os processos e acompanhar os projetos em andamento. Não esqueça de registrar todos os encontros em ata, para garantir um melhor controle e transparência. Assim, ninguém corre o risco de esquecer um compromisso ou uma meta estabelecida.

A governança corporativa na Global

Aqui na Global, a governança corporativa está presente em nossos processos e relações internas e externas, garantindo a transparência e a responsabilidade da organização com nossos colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e, consequentemente, com toda a sociedade. Para reforçar nosso trabalho nesse sentido, temos uma área de Compliance dentro da empresa, responsável por cuidar das ações que envolvem este assunto.

Entre essas ações, está o nosso Código de Conduta, que é válido e necessário para todos os colaboradores da Global. Nele, estão orientações gerais de como pautar as atividades diárias em nossos valores, princípios éticos, além de requisitos legais e aplicáveis. Também faz parte das atividades de compliance o Canal de Denúncias, em que é possível denunciar um comportamento indevido envolvendo nossa marca de modo anônimo e seguro.

É por trabalharmos assim que garantimos a qualidade de nossos serviços, o que nos permite oferecer soluções financeiras qualificadas para a sua empresa!

E então, o que achou do artigo? Esperamos que tenha gostado de entender melhor a governança corporativa, um conceito tão abordado no dia a dia dos negócios e que rege nossas atividades aqui na Global também. Além disso, claro, esperamos que sirva de inspiração para o seu negócio!