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Como diminuir a rotatividade no setor financeiro?
12 de junho de 2019Tempo de leitura: 5 minCategoria: Mercado
A rotatividade no setor de cobranças é relativamente conhecida, em virtude de desafios comuns ao setor nem sempre serem tratados da melhor forma pelas empresas. O que os líderes dessas organizações talvez não saibam é que é perfeitamente possível minimizar o turnover.
O primeiro aspecto a se considerar é que rotatividade elevada não é normal. Trata-se de um desafio, pois sinaliza que a empresa é incapaz de ser atrativa para os bons profissionais.
As consequências mais nefastas para o negócio se revelam na forma de custos elevados. Gasta-se muito em contratação e recrutamento, mas, dentro de poucos meses, os esforços se revelam infrutíferos.
A boa notícia é que, com ações simples, é possível minimizar a rotatividade, para que ela não se torne um obstáculo para o crescimento. Vamos em frente para saber mais?
Treine os colaboradores
Um fator decisivo para a alta rotatividade no setor de cobranças é a falta de treinamento ou quando novos trabalhadores não são preparados o suficiente antes de assumir suas rotinas. Quando isso acontece, a percepção do novo colaborador tende a ser a pior possível. Afinal, como cumprir metas e ter sucesso ao negociar com inadimplentes sem saber exatamente o que fazer?
É por isso que não são poucos os casos de profissionais que pedem demissão sem nem mesmo completar o período de experiência. Os que ficam, por sua vez, sentem-se pressionados pela necessidade de trabalhar, o que também acaba não sendo um bom motivador.
Sendo assim, treinar novos empregados pelo tempo necessário e fornecer-lhes o suporte adequado até se adaptarem às suas funções é essencial. Procure estipular um período que seja suficiente para garantir o aprendizado. Paralelamente, cuide para que esse período não seja tão longo, para que o retorno seja o mais rápido possível.
Dê feedbacks
Treinamento é fundamental, já que, em setores de cobrança, a habilidade em processos de negociação só se conquista com preparo e repetição. Do lado dos líderes e gestores, isso implica adotar uma postura atenta em relação às suas equipes.
Em outras palavras, não basta apenas treinar, colocar o profissional em seu posto de trabalho e esperar que ele, por si só, resolva tudo sozinho. Ao longo da sua jornada de amadurecimento, dar e receber feedbacks é extremamente importante para que sua adaptação seja bem-sucedida.
A solução foi, ao lado da redução das metas, conscientizar os líderes para a necessidade de dar ao novo colaborador tratamento diferenciado. O que se pode dizer é que essa, entre outras medidas, foi suficiente para reduzir o turnover de 12% para 8,5% em apenas um mês.
Melhore o clima organizacional
De acordo com o estudo “Chegou a Hora de ser Feliz no Trabalho”, da consultoria Robert Half, o clima organizacional também é fator decisivo para manter os bons profissionais.
Segundo a pesquisa, colaboradores que dizem não haver um bom ajuste entre eles e seus empregadores são os mais propensos a sair de seus empregos dentro de um ano. Além disso, os que não têm orgulho de sua organização são os próximos mais prováveis a sair.
Sendo assim, fica evidente que um clima organizacional ruim nos setores de cobrança e financeiro é determinante no sentido de elevar ou não a rotatividade, não acha?
Por outro lado, como melhorar o clima com ações práticas, tendo em vista que há um certo grau de subjetividade envolvido?
A resposta está nos seus próprios colaboradores. Faça pesquisas, escute o que eles têm a dizer e procure estimular o diálogo. É mais ou menos como na vida conjugal. Quando o casal deixa de se entender, a tendência é que o clima permaneça pesado. Pense nisso e procure manter sempre um bom relacionamento com os profissionais ao seu lado.
Implante um plano de carreira
Não há empresa que consiga atrair e reter talentos sem oferecer oportunidades de crescimento. Nesse aspecto, uma pesquisa da Catho revelou que as pessoas que contam com um plano de carreira são mais felizes em seus empregos.
Em setores de cobrança, a estruturação de um plano de carreira compatível com as aspirações das pessoas vai depender de um entendimento amplo sobre o segmento. Pode ser, por exemplo, que seja necessário apoiar os profissionais para que adquiram formação.
Assim, não basta apenas montar um organograma com cargos e salários. Serão necessárias ações complementares para que as pessoas evoluam dentro da empresa, sem deixar de lado seu desenvolvimento pessoal. Em resumo, ao oferecer a possibilidade de crescimento, o ideal é que essa trajetória seja condicionada ao estudo e preparo técnico.
Ofereça benefícios
Além do plano de carreira, outro componente muito importante para reduzir a rotatividade no setor de cobranças é o tipo de pacote de benefícios que a empresa oferece. Há, inclusive, outra pesquisa da Catho reveladora. Segundo o estudo, entre os benefícios preferidos pelos brasileiros, destacam-se, em primeiro lugar, a assistência médica e a participação nos lucros.
Para que esses benefícios sejam efetivos e não venham a se tornar um peso, sua empresa deverá se antecipar por meio de planejamento. Afinal, implementá-los gera custos que, se não forem calculados, podem levar a uma situação insustentável em médio e longo prazo.
Flexibilize as rotinas do colaborador
As mudanças nas leis trabalhistas vieram para facilitar a relação entre empresas e colaboradores. No segmento de cobrança, isso significa a alternativa de contar com o trabalho remoto de forma regular.
Por isso, uma forma de minimizar a rotatividade para profissionais que lidam com inadimplentes é alternar as jornadas de trabalho.
Tal como em outras ações que possam impactar as rotinas das pessoas, procure antes ouvir o que os principais interessados têm a dizer. É por meio do diálogo que uma boa relação no ambiente de trabalho se constrói; por isso, o feedback é tão importante.
Neste artigo, você tomou conhecimento de práticas que levarão sua empresa a reduzir a rotatividade no setor de cobranças. Implemente-as gradualmente, sempre ouvindo as opiniões das pessoas e sem deixar de basear-se em números nas suas decisões. Afinal, quanto mais informação, menor a margem de erro!
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